História natural, História Social


No processo evolutivo, em relação ao homo sapiens, que veio a se arriscar, deixando a segurança de seu lugar de origem e dos demais ao seu desconhecido. Esse fator é semelhante ao homem atual, em se tratando de busca pelo perigo ou espírito aventureiro. Faz parte da natureza do homem.


Os animais herdam, individualmente, suas capacidades; cada rato nasce sabendo roer, cada lhama nasce com seu casaco  natural, cada peixe nasce sabendo procurar seu alimento. Nenhum homem nasce sabendo construir casas, fabricar armas ou utilizar o pêlo de outro animal. Só com o exemplo dos mais velhos, ou seja, por meio do aprendizado é que ele chega a receber a sua herança.
Essa diferença não é apenas quantitativa, mas também qualitativa, já que estabelece uma distinção, um momento de ruptura entre a historia construída pela natureza e aquela que os seres humanos além de pacientes são também agentes.
A evolução de nossas mãos e as habilidades manipulativas que elas desenvolveram têm sido fatores importantes no aprimoramento de nosso cérebro, e vice versa.


No século XIX legou-nos uma concepção científica de mundo na vã suposição de que a ciência tudo explica e tudo resolve em contraste com uma concepção de verdade “revelada” que dominara a idade média e mesmo séculos do período moderno. Essa atitude, percebemos  agora, e bastante equivocada; mas, equivocada entretanto, é destorcer e falsear o pensamento  dos cientistas, tentando ridicularizá-los. Um dos que, dentro do tumulto devem se contorcer de ódio é Darwin.  Criador de uma sofisticada teoria evolucionista, a ele são atribuída idéias que apenas  não lhe pertencem, como ate foram combatidas por ele. “Darwin disse que as girafas tiveram seus pescoços alongados  pela natureza para poderem alimentar-se das folhas de árvores altas”, afirmava convicto uma antigo professor do colégio. Mentirá!  É bem provável que Darwin rompeu com a crença Bíblica da imutabilidade das espécies.


A pequena ilha de Koshima, no Japão, é habitada por um pequeno grupo de primatas da família macaca que tem sido  observado s por pesquisadores. O cientista David attenbororougt narra que,  para atrair os macacos que vinham demonstrando desconfiança em relação aos humanos, os estudiosos  começaram a alimentá-los com batata-doce. Uma vez, ao receber ao receber  a sua batata-doce coberta de terra e areia, uma jovem macaca foi até uma poça de água  e lavou com as mãos. Os cientistas não asseguram que sua  ação resultasse de um raciocínio abstrato, mas observam que a macaca passou a repeti-la; uma mês depois, uma companheira também lavou a batata; quatro meses depois, sua mãe.


E, aos poucos, o hábito se espalhou entre quase todos os membros do grupo; exceto os mais idosos .
Ramapithecus,  o patriarca
Atualmente  acredita-se que  há cerca de 12 milhões de anos, vivem em diferentes regiões  da Europa, Ásia  e África pequenos macacos – não  mais de uma metro de altura- cujo desenvolvimento teve importante significado com relação ao homem. Vivendo inicialmente nas florestas, delas foram  se afastando  para morar nas savanas. Dotados de algumas  habilidades  como atirar objetos nos inimigos, carregar bebês e alongar-se para vigiar a redondeza contra perigos  potenciais, o Ramapithecus, graças  à seleção natural, foi se tornando cada vez mais bípede. E, à medida que isso ocorria, seus pés  iam se adaptando para caminhar com mais segurança.
A saída foi uma aperfeiçoamento  da postura ereta  para carregar bebê; por meio de seleção natural.
pesquisa.
edor, em busca do de
Americo Moura

Nenhum comentário:

Postar um comentário